segunda-feira, 25 de maio de 2015

Grave e Agudo

Escola Municipal Xavier marques
Data: 19/05/2015
Por Cecilia Oliveira


      Na aula dessa terça-feira os alunos se sentiram celebridades devido às visitas que receberam. Além de mim estiveram presentes uma estagiária da UCSAL ( Universidade Católica do Salvador) e o estagiário Caíque da UFBA e também bolsista do PIBID.
Para o 6º ano o professor fez uma dinâmica com o nome das notas musicais. Todos sentados em roda recebeu o nome e o numero de uma nota, por exemplo: Dó 2, Mi 1, Fá 3. Com uma cadeira vaga na roda o professor deu início à brincadeira: ‘’ Minha direita está vaga para nota... ’’ ocupando o lugar aquele aluno que estivesse com a nota citada. Dessa forma o professor pode trabalhar a lateralidade, a memorização e a atenção dos alunos.
      Apesar de o professor ter feito atividades variadas o dia foi mais para trabalhar o desenvolvimento auditivo através de uma brincadeira em que todos se envolveram. Com uma corda esticada no meio da sala o professor Ednaldo definiu um lado grave e outro agudo. Tocando o agogô (grave ou agudo) os alunos tinham que pular para o lado correspondente ao som percebido. Observando  um pouco de dificuldade dos alunos em identificar os sons o professor trocou o agogô  pelo tamborim (grave) e o Afoxé (agudo), me dando um deles para que eu também pudesse entrar na atividade. Na turma do 6º ano aqueles que erravam saiam da brincadeira e se tornavam plateia, torcendo por um colega até findar a brincadeira com apenas um vencedor. No 3º ano, ficando no comando dos instrumentos eu e Caíque, os alunos que erravam não queriam de forma alguma sair. Fazendo uma comparação, a turma que mais demostrou uma melhor percepção auditiva do grave e do agudo foi a do 2º ano.

      Com o 2º ano a estagiaria passou uma atividade onde os alunos tinham que escrever as notas musicais em sua ordem, subindo e ou descendo. Todos responderam sem demora. O Professor Ednaldo ensinou uma quadrinha de São João e em seguida dividiu a turma em dois grupos, meninos e meninas. E como sempre tem um que se ressai mais que os outros, um dos alunos empolgado na atividade e vendo um coleguinha fazer uma dança fora do estilo criou seu próprio verso: ‘’É melhor dançar forró/ Do que ficar dançando isso’’. E assim passamos todos a citar a quadrinha com o novo verso. 

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