Escola Municipal Parque São Cristóvão
Data: 04 de Abril de 2017
Aluno bolsista: Jonatan Silva de Oliveira
Supervisor bolsista: Gilson
Turmas: 4º e 5º ano B
Data: 04 de Abril de 2017
Aluno bolsista: Jonatan Silva de Oliveira
Supervisor bolsista: Gilson
Turmas: 4º e 5º ano B
Hoje tivemos mais um dia de aula na Escola Parque São Cristóvão.
Foi tão animador chegar na escola e ser convidado por uma
das funcionárias a almoçar, me sentir cuidado, acolhido, fora o almoço que
estava delicioso. Com certeza, atitudes como ess, fazem nós bolsistas irmos
mais animados pra escola, tanto pela atenção, carinho, quanto pela barriga
cheia que produz mais.
Cheguei na sala do 4º ano B e o professor Gilson estava
iniciando uma atividade rítmica de brincadeira com cabos de vassoura. A
brincadeira consiste em fazer um ritmo abrindo e fechando dois cabos de vassoura,
como se fosse a porta de um elevador, onde ao fechar a pessoa pisa na parte
externa, ao abri a pessoa pula pra parte entre os dois cabos. Foi muito
animado, as crianças faziam um pouco e passavam a vez para a/o colega que tinha
a oportunidade de brincar também. Ao mesmo tempo em que brincávamos me veio a
sacada de distribuir os instrumentos para as crianças que componham a roda para
acompanharem o ritmo dos cabos de vassoura, o que deu muito certo, logicamente
que depois de muita conversa de como organizar, não tocarem qualquer coisa,
darem intensidades distintas ao abrir e fechar os cabos, enfim. Percebi que uma
das ideias principais dessa brincadeira foi realmente contar o tempo e usar
isso para acerta o momento correto de entrada e saída do brinquedo.
No 5º ano B eu pedi para o professor Gilson para aproveitarmos
os jogos de onomatopeias que vínhamos fazendo para montar a orkestra da turma.
Decidi fazer com as crianças aquilo que elas mais tocam no cotidiano que é o
funk carioca. De início, distribuímos os instrumentos e pedi para que fizessem
o ritmo com os instrumentos, iniciaram as batidas, mas todos tocavam
praticamente a mesma coisa, foi quando comecei a orientar como poderiam estar
disponíveis os instrumentos e que toques poderiam ser feitos para a melhoria da
orkestra. Por fim conseguimos harmonizar bastante o grupo.
Antes de começar essa atividade muitas pessoas da turma
reclamavam de dores de cabeça, o que provavelmente não tinha haver com a aula
porque ainda não tínhamos feito qualquer som, mas se tornou um fato curioso na
turma. Outra questão foi a falta de controle de intensidade e, muitas vezes, a
falta de coletividade de alunos. Essa ideia de tocar forte acabou furando a
pele sintética do meu tamborim que emprestei para que tocassem. Acabei tendo
que chamar a atenção da turma, não só por isso, mas pela falta de cuidado que
muitos acabam tendo com os instrumentos da escola, manipulando de qualquer
jeito, empurrando no chão, jogando, batendo forte, enfim. Talvez pudesses
aproveitar essa deixa para realizar atividade que envolvam essas questões em
particular. Essa turma é bem tranquila normalmente, hoje tiveram algumas
figuras específicas, aproximadamente quatro meninos, que se desenvolvem bem nos
instrumentos e outras atividades, mas não conseguem parar de fazer algo
contrário ao que está sendo trabalhado pelo coletivo, ou começam muitas vezes
conversas paralelas... Isto tem que ser administrado para que não haja uma
maior desarmonia no comportamento geral.
Esse foi um dos dias mais cansativos que tive na escola
nesse semestre, mas também achei bem produtivo.
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