Impressões

Era quarta-feira pegamos o transporte, Renato, Herbert e eu, oferecido pela supervisora Nara. Entramos no Bairro Santa Cruz, sem que ao menos qualquer pessoa tocasse no assunto, o motorista diz, “ aqui ninguém mexe com ninguém”. Ainda passávamos pelas intermediações do “Boqueirão”. Seguimos por uma rua pouco estreita, nomeada de Beco da Cultura, com algumas escolas bem conservadas. Antes de chegar ainda entramos em outros becos com pessoas na rua e crianças brincando.

Chegamos, procuramos a diretora, que ainda não havia chegado. Ficamos esperando bastante, já que Nara nos avisou que estava presa num engarrafamento. Zé Livera chegou nos apresentou parte da escola e fomos para o refeitório conversar. A diretora que acabara de chegar pediu que nos adiantássemos com a aula, mesmo sem a professora supervisora, porque naquele dia haveria uma palestra sobre poluição sonora.

Pegamos os instrumentos e seguimos para as salas, no corredor de acesso um estudante perguntou “Cadê o professor Cacique?”, respondi “Cacique? Não é professor Cacique! O nome dele é Sapoti!”.

Entramos numa sala, fomos apresentados pelo bolsista Zé Liveira, que logo iniciou a aula cantando uma canção de apresentação. A turma que já domina um repertório começa a cantar. Repertório esse de composições do bolsista Sapoti.

Indo a diante, a professora generalista pede para liberarmos a turma, era hora da merenda. Nesse instante a supervisora Nara chega e juntos desenvolvemos nosso plano de ação para os próximos meses.