A motivação do ensinar música

Escola: Padre José de Anchieta
Bolsista: Renato Santana
11 de maio de 2015

          Depois de três semanas consecutiva sem aula e obviamente sem postagens; Dia 20 de abril professora Isabela estava de atestado, 27 por motivos das fortes chuva na cidade que ficou impossibilitado da realização das aulas, Apresentação do I Simpósio PIBID UFBA, enfim muitos imprevistos.

            A semana começou com observações acerca das aulas ministrada pela supervisora Isabela, a primeira turma foi o 3º ano com vinte e sete alunos, a aula começou uma canção que estimula o relaxamento e cânticos das canções; Nkosi sikelel' iAfrika e Sansa Kroma com temas da cultura afro. Foram desenvolvida várias forma para que o aprendizado chegasse ao resultado final. No entanto a sala estava muito cheia, com uns três alunos tirando outros da concentração, atrapalhando e jogando bolinhas de papel, conversas paralelas, gritos, risos altos, de toda forma estavam provocando a professora, que até então pediu para que eles se retirassem da sala. Logo a sala voltou ao chamamos de "normal" e começaram a cantar uns a professora nem pedia para que eles anotassem a letra da canção que estava no quadro, outros faziam pouco, uma grande parte demostrava um certo interesse enquanto outros fingiam que estavam cantando, enfim finalizando as atividades dirigimos para a sala do 2º ano.

            

             Logo após o intervalos chegaram as crianças  suadas com aquela maior energia, separamos para seus respectivos grupos Flauta doce e Coral, aproveitando todo aquele entusiasmo  para dar continuidade o que esta preposto no plano de trabalho. Assumir a turma com 9 criança e prosseguir fiz um bate papo rápido e objetivo para saber como estavam, toquei uma música para eles, logo uma das alunas me perguntou se tinha flauta de osso. Cantei uma canção para eles que estimula o posicionamento correto da flauta e a lateralidade das mãos sendo que uma grande parte estava segurando com a mão errada. A guerra é declarada quando você resolver não dar espaço para eles conversar e ao mesmo tempo não tocar a flauta, como devemos sempre lembrar do combinado, faz com que eles reflita de forma consciente e inconsciente "o contrato". Trabalhei um pouco a respiração, postura, poupa do dedo, volume, velocidade do ar e duas notas si e lá. Dei mais ênfase a qualidade da nota que eles estavam executando sem a terrível desafinação. Ensinei as canções antes de tocar na flauta:

"Direita no pé

Esquerda voando

Dedão no buraco 

Cabeça na almofada"

e a canção "gos - to - de - to - car - flau - ti - nha....." dividindo em 8 notas  e trabalhando os ritmos com as notas si e lá explorando sempre a qualidade e o controle do ar. Como o tempo passa muito rápido finalizei e fui para a sala dos alunos do Programa Acelera Brasil - Instituto Ayrton Senna. 

           Para terminar o dia a bolsista Marisa começou fazer um trabalho de alongamento com os alunos, que até então vem de uma realidade muito delicada pelos altos índices de repetência, abandono e defasagem. conseguir convencer alguns de que era preciso ficar de pé para que possamos alongar. Começamos a ensaiar as canções que estava prevista, uma grande parte acredito 80% demostrava no semblante de desinteresse o desanimo e o pouco caso da figura do professor e das aulas. A professora Isabela percebeu a dificuldade que estava para que as aulas fosse seguida resolveu chamar a coordenadora que conversou uns 10 min, e relatando a situação critica deles que percebi em dois uns cabes baixo e outro fazendo pouco caso. Enfim chegou o horário e tivemos que liberar a sala para outra professora.
            Como procurar a motivação intrínseca para da continuidade o que chamamos de missão? De qual ponto de partida iniciaremos ou podemos analisar esse complexo e embaraçado sistema educacional brasileiro?