domingo, 7 de abril de 2019

De volta ao Parque

Escola Municipal do Parque São Cristóvão Professor João Fernandes da Cunha
Data: 19/03/2019Professor/Supervisor: Gilson MeirelesBolsista: Adriane Campos de AlmeidaTurma(s): 1° ano (A), 4° ano (A)


De Volta ao Parque!

Estar de volta a escola Parque São Cristóvão, me deixou muito contente, pois construí uma relação com a instituição e com o supervisor Gil. Assim, vamos trabalhar falar sobre o que aconteceu nessa volta.


O caminho até a escola foi tranquilo. Saímos da Emus, e foi necessário pegar um ônibus, as duas linhas do metrô e um outro ônibus, esse último nos deixa em frente à escola. Apesar de estar familiarizada com essa instituição, por ter iniciado as minhas atividades do PIBID na mesma, estou voltando para escola hoje depois de um semestre fora. Então, durante a viagem Celi foi me contextualizando em relação as turmas, pois ela tem as acompanhado desde o início das aulas. 

Ao chegar na escola, fomos recebidas e cumprimentadas pelo porteiro, e assim que entrei tive acesso ao pátio, nele, algumas crianças circulavam com as escovas de dentes nas mãos, estavam a caminho da sala. Por ser uma escola de tempo integral, as crianças almoçam, escovam os dentes e algumas até tomam banho no período das 12h às 13:10h, que é o horário que começa a primeira aula da tarde.  

Entramos na sala do 4° ano A, e o professor Gil tinha acabado de chegar, nos cumprimentou e iniciou a aula. Ele começou escrevendo a rotina, que consiste em: Passar a rotina, fazer a chamada, arrumar a sala, sentarfazer silêncio, assunto novo. Ela é passada também de forma oralmente, para que as crianças saibam o que vai acontecer na aula. Dando início a mesma, foi feita a chamada. Fui apresentada a turma e demos continuidade.  
Em um momento anterior a aula tive acesso ao plano de aula do professor, e sabia do conteúdo que estava sendo proposto e pude agregar ao mesmo. Assim, levei alguns vídeos e uma atividade para o 4° ano, pensando em contribuir para o assunto: as propriedades do som, especificamente o timbre.  

Os alunos estavam bem agitados, antes mesmo de continuarmos, o coordenador Maurício chegou na aula, trazendo um aluno que estava bagunçando durante o intervalo e foi levado a sala da direção. Não demorou muito e o mesmo aluno estava brigando com um colega da classe. 
Demos seguimento a aula, revisando as propriedades do som, pois elas já haviam sido apresentadas a turma, porém não foram passadas separadamente, e começamos esse processo com o timbre. Após a revisão, Gil foi pegar a televisão para uma atividade, e Celi conceituou timbre trazendo como exemplo, a voz. As crianças entenderam com facilidade. A Tv chegou e pudemos começar a atividade. 

Colocamos o vídeo: os sons dos instrumentos. O mesmo traz som de um instrumento por vez, e deixa um tempo para que o aluno responda, a qual instrumento esse som pertence. Celi ficou manuseando o notebook, pausando e dando play no vídeo, e eu e Gil, organizando as criançaspegando as respostas e as anotando no quadro. Para nossa surpresa eles acertaram quase tudo, mas foi complicado que se mantivesse silêncio e que eles respeitassem a vez do outro de responder, pelo que percebi é uma turma bem agitada. 

Terminamos a atividade e passamos uma animação que responde a duas perguntas: O que é o som? E quais as propriedades dele? Durante a animação as crianças ficaram atentas, acredito que a linguagem usada ajudou bastante. Um aluno em particular, Henry, o mesmo que voltou da diretoria, não quis assistir o vídeo, estava chateado com alguma coisa, eu e Celi tentamos conversar com ele e saber o que havia acontecido, mas ele não quis falar, e ficou na sua carteira, emburrado. Após o vídeo, o professor Gil anotou no quadro algumas questões a respeito da animação, as crianças copiaram e responderam no caderno. Corrigimos algumas atividades, mas o horário da aula encerrou e fomos para a outra turma.  

Chegando na turma do 1° ano A, Gil, mas uma vez me apresentou a turma, eles estavam muito agitados e Celi já havia me falado sobre essa turma, eles têm bastante energia.  
Gil, escreveu a rotina: Fazer a chamada, arrumar a sala, fazer uma roda, cantar as canções de chegada.  

Cumprindo a rotina, foi feita a chamada e começamos a organizar a sala, dando espaço para formamos uma roda. Aproveitei esse momento para conversar com alguns alunos e saber o nome deles. Celi já havia me informado sobre dois alunos com necessidades especiais nessa turma, uma menina e um menino, cada um com uma deficiência diferente, o menino é autista, Ian, mas não sabemos ainda o grau dele, e a menina, Adria, não sabemos o que ela tem. 

Consegui conversar com a menina, ela não falou, mas me ouviu e me entendeu, percebi que ama rosa, já é um caminho, para ajudar nas próximas aulas. 

Quando chegamos na sala as crianças estavam pintando, entãoesse momento de arrumação demorou um pouco mais do que o previsto, tivemos que recolher o material de pintura e organizar as carteiras, uma coisa legal é que eles são muito prestativos e ajudam muito e a intenção é essa. 
Depois, enquanto Gil tocava a flauta, as crianças iam passando por baixo das pernas dele, e construindo uma fila. Percebi que a intenção desse primeiro momento é facilitar o processo da construção da roda, mesmo assim tivemos dificuldades, pois algumas crianças começam a brincar e esquecem de abrir as pernas para o coleguinha passar, ou começam a empurrar. 

Depois de terem feito a roda, o professor cantou algumas canções, uma delas foi trabalhada na semana anterior e ainda estão afinando as notas, tivemos cuidado com ela e passamos mais de uma vez. Algumas canções tem movimentos de palmas para serem feitas em dupla. Então, a aula girou em torno das canções, cada uma com a intenção de trabalhar algo diferente, como afinação, ritmo e coordenação motora.  

Terminado esse momento, o professor tocou a flauta e foi pegando novamente as crianças e elas voltavam para as suas carteiras. O lanche chegou na sala e as crianças começaram a comer, e se prepararem para voltarem para casa.  

Por causa do lanche da tarde, essa aula dura um pouco menos, mas conseguimos nos organizar e trabalhar o que foi pensado. Quando o fim oficial da aula chegou, a maioria das crianças já tinha ido embora e nós fomos também.  

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