domingo, 26 de abril de 2015

BANAHA

Escola Municipal Padre José de Anchieta
06/04/2015
Marisa Sales

  Hoje foi a minha vez de começar com as oficinas. Visando a formação de um coral com repertório tradicional Afro e Indígena, levei para a turma uma música tradicional do Congo. O nome da música é Banaha.
  Começamos a aula na turma do terceiro ano, a turma estava bem resumida, devido feriado os alunos resolveram faltar. Afastamos as cadeiras, fizermos um círculo e começamos com exercícios de relaxamento ao som de Clair de Lune (Debussy), depois fizemos aquecimento vocal com um teclado improvisado no tablet de Isabela (tecnologia a nosso favor), infelizmente ainda não encontramos o teclado da escola. Este procedimento de relaxamentos será sempre o ponto de partida para iniciar os ensaios do coral.


  Terminados os relaxamentos, partimos para o mapa de África, com um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos:
- Alguém lembra o tema que estamos estudando?
- Alguém conhece, já ouviu falar no Congo?
- Conhecem o Continente Africano?
  Após as respostas, mostramos o mapa de África e identificamos o Congo juntamente com os alunos. O mapa era bem colorido, cores ajudam muito na memorização. O Congo possuía uma cor verde e usamos essa informação para localizá-lo no mapa. Como em África há dois países com o nome de Congo, alguns questionaram qual dos dois seria o Congo de que falávamos. Expliquei que há a República Democrática do Congo e República do Congo, país de onde veio a música Banaha.
Pronto! Agora já podemos aprender a nova canção:


BANAHA (cânon)

(música tradicional da República do Congo)


Si SiSi si Dolada 

Ya Ku  Si Neladu Banaha (2x)
Banaha, Banaha 
Ya Ku Si Neladu Banaha (2x)
Ah Banaha 
Ya Ku Si Neladu Banaha (2x)

Para cada estrofe fizemos uma percussão corporal diferente:
primeiro estalando os dedos apenas no tempo forte
na segunda fizemos: palma pé, palma pé
na última estrofe: palmas no tempo forte e mãos nas pernas  tempo fraco.
A música possui uma melodia simples que vai se repetindo, então não houve dificuldade em aprendê-la. Senti que, por estar em uma língua diferente os alunos se interessaram por Banaha.

Expectativas: Pensei que conseguiríamos em apenas uma aula aprender a música, fazer percussão corporal, aprender e fazer o cânone, mas percebi o que ritmo tem de ser um pouco menos acelerado, principalmente porque o tempo em cada turma é curto e cada criança tem seu ritmo de aprendizado.
Foi uma ótima experiência! Em todo o tempo tive o auxílio de Isabela que sempre me dá sugestões de como trabalhar com as turmas.

Um comentário:

  1. Estamos descobrindo juntos as melhores formas de trabalhar em cada turma com suas características próprias!

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