Escola M. do Parque S. Cristóvão
Profº J. Fernando da Cunha
Data: 16 de agosto de 2017
Por Cecilia Oliveira
A turma do terceiro ano ultimamente vem
apresentando problemas quanto ao comportamento na escola com todos os
professores. Esses problemas veem influenciando as aulas de música tornando-a
muitas vezes mais curtas. Quando cheguei à sala alguns professores estavam
dando uns ‘’puxões de orelha’’ na galerinha e falando sobre as consequências
caso não melhorassem o comportamento. A
aula foi no auditório. Engraçado que inicialmente todos ficaram quietos e
calados, mas teve um grupinho que não deixou isso demorar muito e logo
começaram as conversas e brincadeiras, brincadeiras que ao meio se tornam
brigas. Procurei ficar próxima desses alunos para evitar as confusões. O
professor cantou algumas músicas para o aquecimento da turma e ensaio. Também
teve apreciação de um samba de roda para a turma identificar os instrumentos
presentes na música. Difícil foi ficar todos sentados, a vontade foi só de
dançar. Porém o primeiro plano era escutar. Alguns disseram os instrumentos
presentes na música que haviam ouvido. A atividade seguinte foi tocar em grupo
alguns instrumentos percussivos: Agogô, atabaques e ganzá. Aos pouco os alunos
veem aperfeiçoando a percepção e reprodução dos ritmos mostrados em sala.
Infelizmente os alunos que estiveram dispersos na aula não puderam tocar os
instrumentos. Uma atitude tomada no intuito de vê-los nas próximas aulas sem
fazer tantas bagunças e participando das atividades.
Creio que um dos grandes desafios do professor, seja entender como tocar a criança, de modo que ela possa perceber que faz parte daquele encontro. Na verdade, volto sempre pra casa pensando, matutando em maneiras de como chegar nesses pequenos. Isso é bem bacana. Não deixa a gente cair nba rotina, apertar o botão e ligar o automático de ser professor.
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