Turmas: 1 º e 2 º anos
Coordenadora: Flávia Candusso
Supervisor: Gil
Bolsista: Pierre Gehard
Este diário de bordo se refere ao dia 6 de setembro de 2018.
O professor Gil iniciou a aula no terceiro ano colocando uma música e pedindo aos alunos para reconhecer sons diferentes, mas um som em específico estava bem difícil de se perceber era o som das palmas, e estava ainda mais difícil de se perceber pois os alunos estavam fazendo muito barulho.
A essa altura da aula o professor gil já tinha pedido pra eu pegar o atabaque na sala da diretoria, e quando eu cheguei com o instrumento a atenção dos alunos foram todas para o atabaque, logo alguns alunos começaram a querer tocar no instrumento, mas o professor pedia silêncio a todo momento, a maioria dos alunos obedeciam mas tinha alguns que se recusava e a todo momento chegava perto do instrumento na tentativa de tocar, mas eu que estava cuidando do instrumento não deixava.
Depois de um tempo os alunos começaram a entender o ritmo das palmas na música, então o professor Gil separou a sala em grupos, cada grupo deveria tocar o ritmo da palma que escutou na música na mesa, e assim foi feito, alguns grupos tiveram mais dificuldades e outros tiveram menos.
Um aluno em específico estava muito ansioso para tocar o atabaque, e a todo momento ele se levantava da cadeira e chegava mais perto do instrumento na tentativa de tocar, mas a todo momento eu pedia a ele para voltar até a mesa dele e ter paciência. Porém ele começou a querer chegar cada vez mais perto do instrumento cada vez mais e isso começou a atrasar a aula.
O professor Gil começou a chamar aluno por aluno para tocar o instrumento, e assim como antes alguns alunos demonstraram mais facilidade e outros dificuldade, logo chegou a vez do aluno que estava ansioso, então eu sugeri ao professor Gil que o deixasse por último pra ele aprender a ter um pouco de paciência, os alunos foram tocando um por um e antes que todos tocassem a aula acabou. O aluno que estava ansioso pra tocar olhou pra mim com uma cara chateada.
Moral da história: Quem muito quer Nada tem
Fomos para a turma do segundo ano, e lá eu pedi ao professor gil para fazer umas dinâmicas com as crianças, eu comecei fazendo algumas filas com as crianças, pra ficar mais organizado eu fui pegando uma criança de cada vez e colocando na fila, eu falei então que só pegaria as crianças que estavam em silêncio, e logo logo as crianças foram ficando cada vez mais caladas, mais quietas, então quando que acabei de fazer as filas eu expliquei a dinâmica, que ia ocorrer assim.
Eu pedi às crianças que começassem a marchar como soldado e falei que quando eu levantasse as mãos elas podiam marchar forte e quando eu abaixasse as mãos elas marchassem bem leve.
A brincadeira começou e logo eu percebi como algumas crianças têm um espírito muito competitivo, e outras co queriam brincar mesmo. algumas conseguiam fazer a atividade perfeitamente, outras tinham dificuldade. E perceber isso é interessante, faz a gente perceber como cada pessoa desde pequena tem o seu jeito, o seu modo de fazer as coisas, de resolver os problemas de formas diferente.
Depois que a brincadeira acabou eu falei para às crianças a importância de fazer silêncio na hora certa e fazer som na hora certa.
Logo em seguida eu pedi às crianças para se sentarem, eu falei então que tinha um desafio para elas, coloquei no quadro alguns quadrados e círculos em sequência, sendo que cada figura seria correspondente a uma palavra, por exemplo o quadrado era queijo e o círculo era alface, então, elas teriam que ler na ordem certa, e logo de cara elas conseguiram.
A medida que elas acertavam as sequências eu ia colocando mais símbolos e mais palavras, chegou uma determinada hora que as crianças começavam bem e depois iam parando, isso fez eu perceber que qualquer atividade desse tipo que se prolongue por muito tempo fazia as crianças perderem o interesse, ficava muito cansativo pra elas.
Mas as crianças estavam indo bem, depois de um tempo a aula acabou e damos um tempinho pra elas brincarem.
As aulas já tinham acabado e estávamos na sala dos professores quando uma professora trouxe dois alunos, um menino e uma menina. Ela disse que o menino tinha agredido a menina por algum motivo, e foi muito interessante ver como o menino estava tomado pelo sentimento de culpa, ele chorava e pedia desculpa.
Mas o mais interessante e que ao mesmo tempo que ele mostrava arrependimento, ficava claro que o choro dele não era por ter batido na colega e sim por ter sido pego pela professora e ter sido levado ao diretor, era como se o sentimento de culpa se misturasse com o sentimento de raiva por ter sido pego.
Ele pediu desculpa e entendeu que o que tinha feita era errado.
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