domingo, 29 de março de 2015

Oficina de flauta

Escola Municipal de Pituaçu

observação do  dia  24-03-2015

Estudante : José Eduardo Nascimento de Oliveira

Dia  comun 

Ao chegar à Escouço  uma gritaria mas  logo descubro o porque, faltou  energia, mas  as atividades na unidade  não para. Sigo ate a biblioteca onde acontece as oficinas de flauta doce nas tardes de terça feira, ao chegar lá a professora, que já se encontrava, me pede para receber  a turma de 8 ° anoª,   que estava  preste  a entrar, e em seguida distribuir entre eles as flautas, pois ela ia se ausenta da sala por um instante. Assim o fiz.
Depois de todos com Flauta em mãos a bagunça sonora estava armada. Para cessar aquela zoada convidei-os, de  modo amigável falando um pouco alto, á exercitar a escala musical de Dó maior, pois essa turma teve contato com a flauta no ano passado. Após eles repetirem as escala algumas vezes (cantada e tocada) vi que todos estavam executando de modo legível, e se eu continuasse reprisando aquilo sem nenhuma mudança eles certamente perderiam o interesse em executar. Então inseri mais um elemento: andamento (rápido/lento) dando a pulsação com meus pés e, a turma aderiu.  Este elemento proporciona ao processo de executar a escala um dinamismo apreendendo a atenção e concentração da turma. 
A professora retorna a sala e vou tratando de encerrar a atividade para ela da continuidade nos exercícios  que  foram,  desde os primeiros dias de oficina, aplicados, consistentes  em notas  longas/curtas com sequencias que feitas com apenas as notas (sol, dó, lá, si ).
Eles se mostram impacientes e cansados ao ter que repetir inúmeras vezes aquelas sequencia curtas. Um dos fatores fortíssimos que agrava essa impaciência e cansaço é, que  eles  estão  na  unidade escolar desde as 8:00 horas da  manha, pois  a escola tem o horário integral. É um ambiente pequeno, muito abafado, tem uma quadra que fica  acima de toda a escola, casas, algumas de duas lajes, coladas aos  muros altos que  cerca a escola impossibilitando  qualquer vestígio de brisa  que  se ouse a adentrar as micro janelas (verdadeiros basculantes), salas  com apenas um ventilador  à funcionar.
Considerando todos estes fatores acima consigo intender o por que  da  turma apresentar  uma  defasagem na atenção. Depois de um tempo a professora vai busca  um radio  na sala dos professores para  reproduzir  uns backing tracks que continha  as  sequencias de notas, que ela estava  a repetir com os alunos, com acompanhamentos rítmicos e harmônicos. Por está em uma levada  de bossa nova as playbacks , senti  que  serviu  de musica de  relaxamento para eles  pois  a inquietação reduziu  consideravelmente.
Chega o momento do intervalo, vou para sala dos professores, onde prevalece a sensação de que ali é o ponto de encontro de amigos. Bastante conversa muita risada a vice diretora interrompe  aquele  momento para avisar que as  aulas  terminaria  as  16:00h devido a  reunião de pais e professores.
Volto  para  a biblioteca pois  agora  é  o momento da turma do  8º anoᵝ. Os meninos  começam a chegar alguns  lavados de suor, pergunto o que estavam fazendo e a resposta  é  – batendo um baba (jogando bola ). Um menino estava com  seu  violão  um outro pede emprestado e manda ver  tocando  solos dos  clássicos  Renato Russo, capital inicial, Guns n' roses, Red hot e outros mais. Luciana, vendo aquilo, aproveita e toca  a melodia da musica  sweet child O' mine do Guns n' enquanto  o menino  joga o  riff no violão  e a turma fica  à ouvir, alguns brincão e outro só observam.
Em seguida ela retoma o mesmo roteiro trabalhado na aula anterior. Apesar de brincarem, eles, quando pedido, executam os exercícios. Novamente a professora pede para eu supervisionar a turma  enquanto ela   se  ausenta da sala, e novamente  trabalhei  andamento, só, que desta vez com  as sequencias  de notas  que  ela  estava  à  trabalhar com a turma. Eles executam bem  tanto rápido como devagar.
Mais  a frente  a professora  volta  à sala e  insere  as backing tracks  para  estes também  se  situarem  musicalmente. Por  fim  por  fim  chega  as 16:00 e a turma  vai embora, a maioria tem a preocupação de se despedir “-tchau prof. ”
Alguns  somente colocam a flauta  em uma bacia  com  água e saem.
Em aulas  passadas   Luciana explicou as turmas que,  sempre em  suas  oficinas  de flauta, ao  chegar na sala,  as turmas  iam  ver  as  flautas imersas em uma  bacia  transparente cheia de  água misturada com gotas de  quiboa, pois  aquele  processo seria  para limpa a flauta,  depois que  um aluno  usasse, para outro poder  usa-la.
          
 Eduardo N'Oly

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