Rap das Alturas!

Escola Municipal do Uruguai.

Danilo Marins. 

31/03/2015

Essa semana foi bastante empolgante. Como combinado com o professor Marcus, elaboramos um rap que trabalhasse altura. Durante a outra semana fomos pensando como poderia ser feito e juntamente com Helder, pensamos algumas possibilidades; Helder, tinha cantado uma possibilidade de refrão com algumas notas e eu improvisei uma letra pra introduzir e ficou bastante legal. Mas primeiro vamos ao começo da aula:  O professor Marcus, pediu que a turma ficasse de pé e formou um círculo de mão dadas tendo uma conversa inicial, tratando de maneira geral as nossas diferenças, fazendo perguntas que davam a eles um pensamento reflexivo em relação ao próximo, colocando todos nós como seres humanos em primeiro lugar. Após a reflexão sentamos com eles e fizemos um aquecimento inicial em que alongamos os membros e depois um pequeno aquecimento vocal. Relembramos a música “No Meu Corpo Moram as Notas” (Canela Fina) onde se trabalha a altura de uma forma bem descontraída; nessa segunda vez eles já estavam familiarizados com a música, então eu fiz alguns arpejos para que eles repetissem e  fiz a nota “Dó 3” (pé) em seguida o “Dó4” (cabeça) e questionei a diferença entre os dois e alguns responderam que o do pé era mais grave, o da cabeça mais agudo, então demos continuidade ao trabalho com alturas e meio que já sabendo a resposta, perguntei quem gostava de rap e foram logo gritando: “Eu! Eu! Eu!” então propus a eles que fizéssemos o rap com as notas da atividade anterior, começando com a batida do rap no violão e cantando a letra que introduz o refrão; o ponto principal da música ficou muito legal, que é um jogo de perguntas e respostas com as notas: Dó- Re-Mi-Sol, onde dentro da letra é proposto um desafio (característico do rap) e eles tem que solfejar as notas da música. Tudo isso acontece de maneira bem natural sem eles se preocuparem se estão cantando as notas certas; durante o desafio me veio algumas ideias e fomos improvisando, primeiro ao em vez de cantar as notas eu as tocava no violão e eles por já terem absorvido com o desafio repetiam as notas corretamente mesmo ouvindo somente o som (sem os nomes). Depois o desafio foi crescendo, dividimos a sala em dois grupos, meninos de um lado meninas do outro e um grupo desafiava o outro, meninas perguntavam, meninos respondiam e vice-versa. Eu gostei muito dessa atividade e recomendo para trabalhar altura; foi impressionante eles repetirem os nomes corretos das notas ouvindo somente o som do violão. Agradeço em especial ao amigo Helder, por nos orientar e ao professor Marcus, pela oportunidade de participar do desenvolvimento da atividade. O professor começou a trabalhar algumas canções que eles irão cantar na apresentação de dia da mães.