terça-feira, 20 de setembro de 2016

"Batuque Nas Almas*"!


Escola Municipal Parque São Cristóvão
Data: 14 de Setembro de 2016
Aluno bolsista: Jonatan Silva de Oliveira
Supervisor bolsista: Gilson
Turma: 5º ano




No dia 14 de Setembro de 2016, eu, Jonatan Silva de Oliveira, fui para mais um dia de atividades na Escola Municipal Parque São Cristóvão.

A aula de música foi realizada na sala de aula do 5º ano A. Os trabalhos do dia consistiriam basicamente em apreciação musical e percepção musical.
Não pudemos iniciar de imediato porque a turma estava muito agitada, só para conseguir acalmar os ânimos demoramos mais da metade da aula. O professor Gilson teve que parar em diversos momentos para reclamar do comportamento de alguns alunos, principalmente entre os meninos.

Quando finalmente iniciamos, Gilson colocou um áudio com uma composição de Naná Vasconcelos chamada “Batuque Nas Águas”.
Primeiramente o que foi pedido para as/os educandas/os foi a identificação dos instrumentos utilizados na música. Ocorreram muitos nomes de instrumentos, inclusive muitos acertaram nomes, mas ninguém ainda havia pensado na possibilidade da percussão ser feita com água.
Depois retornamos a apreciar a música e dessa vez a proposta era tentar imaginar coisas que aquela música trazia para cada um/a. O resultado foi, na grande maioria, um imaginário em torno da natureza, selva, povos indígenas, caboclos, ou até mesmo Oxum dançando. Foi um momento bem especial.

No final percebemos que, assim como podemos imaginar coisas, ter sensações, ao ouvir uma música instrumental, também podemos imaginar ou pensar coisas primeiro e depois fazer a música baseada nelas.
Quando as crianças descobriram que o único instrumento que elas não haviam acertado era água, ficaram impressionadas o quanto há possibilidades em coisas do cotidiano.

Durante toda aula eu interagi bastante com as crianças, fiquei bem feliz por elas me reconhecerem como alguém importante para a aula. No final da aula, duas garotinhas me dera, cada uma, um desenho que elas fizeram da minha imagem, que eu amei, ficaram lindos e elas se atentaram para os detalhes em mim. Esses desenhos me fez perceber ainda mais o quanto nós educadoras/es somos personagens, super-heróis, para essas crianças, elas podem se inspirar em nós nas ações do seu cotidiano. Por isso mesmo, que posso fazer cara feia em momentos por me zangar, ou querer manter uma certa tranquilidade em momentos que pedem tal ambiente, mas nunca posso negar um sorriso quando ele vem de dentro pra fora, esse sorriso pode ser o apaziguador de uma batalha sem sentido e o armador de uma guerra por uma humanidade humana.


Axé!

Nenhum comentário:

Postar um comentário