Escola: Municipal
Dra. Ma do Carmo Vilaça
Turma: 2º
e 4º anos
Nome: Sindney Borges
Nome: Sindney Borges
Supervisor: Ednaldo Rodrigues
Data: 28
de Novembro de 2016
PLANO DE
AULA VII
ROTEIRO: AO SOM DO PASSO
Ø CONTEÚDOS
Ø Conceitual
§ Ritmo/ensaio
§ Estudo
do pentagrama: Clave de Sol/Semibreve e mínima
§ Estudo
do som: duração, intensidade e timbre.
Ø
Procedimental
§
Arranjo
instrumental/Ensaio
§
Execução do
Passo/Ensaio
§
Produção do pentagrama
§
Posição da clave no
pentagrama
§
Distribuição da semibreve na pauta
§
Antecessor e sucessor das notas apresentadas
Ø Atitudinal
§
Respeito às instruções
dos professores
§ Respeito aos colegas
§ Interesse
§ Dedicação
§ Participação
Ø OBJETIVOS
§
Executar pulsos rítmicos com as canções do repertório
do semestre.
§
Realizar os movimentos do passo de acordo o gráfico
§
Identificar tempo e contratempos musicais no passo
§
Entender o conceito sonoro de duração, intensidade e
timbre
Ø METODOLOGIA
ü Roteiro, 4º Ano
Ensaio/Canções:
·
Mulher Rendeira;
·
Peixinho do mar;
·
Da abóbara faz melão
·
Tamborês – Grupo TRIII
1º
Momento – 2º e 4º anos
ü Trabalho
de reconhecimento de pulsação e escala musical com passagem de bola. Canção da
escala musical da série Gugudada. Com a bola na mão marcarei o pulso da música
com as crianças de maneira que a passagem da bola tem que ser de acordo com a
pulsação da canção. Quando chegar à parte da escala os alunos deixará de passar
a bola e cantarão a escala. (Cada nota corresponde a uma parte do corpo).
ü Com
o estudo do pentagrama apresentarei aos alunos o pentagrama, a clave de Sol e
as duas primeiras figuras musicais: semibreve e mínima. Junto com o estudo de
duração, farei associações com as fitas trabalhadas na última aula e explicarei
que as figuras musicais têm durações diferentes. Usarei as palavras
Cho-co-la-te e Quen-te para eles perceberem que a semibreve é a figura musical
de maior duração e a mínima equivale à metade da semibreve. Farei uma relação
com as fitas trabalhadas na aula passada para eles associarem as notas à
duração das fitas.
·
REPERTÓRIO
·
Mulher Rendeira
·
Peixinho do mar
·
Da abóbara faz melão
·
Tamborês
v MATERIAIS UTILIZADOS
·
Violão
·
Balde
·
Udu
·
Caxixi
·
Maraca
·
Sino
·
Outros
RELATO
O comportamento dos alunos é uma situação pontual, volta e meia estamos sinalizando algum acontecimento desagradável vindo da parte deles. Às vezes entendo a frieza que alguns professores lidam com o assunto. Está cada vez mais enraizado as ações de violência escolar que chego a pensar que já aceitamos isso de uma forma mais natural. Quando se fala em ambiente escolar, a violência, a indisciplina, vêm associada ao termo. Talvez não seja eles (os alunos) que tenham que mudar, eles já crescem envolvidos nesse meio. A Escola não é um ambiente gerador da violência, mas acaba concentrando-a porque a absorve do meio externo. O que se vê são crianças totalmente desligadas, descompromissadas, sem temor (não generalizando, claro). Acho que no meio de todo esse caos, ficar olhando e observar, apenas observar é importante. Ainda que não possa promover mudanças iniciais, mas pelo menos refletir sobre é importante porque mostra que há uma preocupação, principalmente uma preocupação em não se vitimizar diante da situação de indisciplina.
Vi dois acontecimentos em sala que achei extremamente perigoso. Na turma do quarto ano um aluno deu um soco no rosto do outro que achei totalmente desnecessário. Não foi um ato impensado, uma reação automática. Ele deu porque covardemente quis dar. E o violentado se sentiu no direito de revidar gerando um clima tumultuado na sala. Assim como foi um soco, poderia ter sido algo muito pior. A sala estava quase que impossível de se fazer alguma coisa.
Entendo até que deve haver uma autoridade por parte do professor na sala de aula para que eles entendam os limites. É preciso impor respeito, porisso que valorizo o diálogo inicial. Acho que criança precisa desse enfrentamento. Colocar ela noseu devido lugar.
Sinto que quem mais perdem são eles porque nos dispomos a dar o melhor de nós, inclusive fazendo o que não podemos fazer.
Mesmo com dificuldades realizamos um pequeno ensaio com os meninos nos instrumentos e as meninas com o canto e as coreografias.
A turma do segundo ano, misericórdia! Apliquei duas atividades legais para fazer com eles, mas em todas as duas parei pela metade porque eles estavam se machucando ao correr para tocar o sino. Agem de forma impensada, não refletem sobre as coisas, se machucam, aff! Tem que parar a aula e conversar, mostrar valores morais, falar da vida, da importância dela, do futuro. Se estamos tematizando valores humanos, esses valores têm que ser falado nesses momentos difícieis de lidar. Se é um desabafo? Não sei, saí indignado. Me perguntando se é isso mesmo que quero pra minha vida, mas em casa, tranquilo, sempre reflito sobre tudo que me acontece e tento encontrar um fim, um meio.
Não tenho receio de me abrir, de falar um pouco do que penso, que às vezes deixo de ter espectativas e vou deixando a vida me levar. Sou muito otimista e nada melhor do que um dia após o outro pra se sentir revigorado novamente.
Este é o caminho.
ResponderExcluirNão basta apenas à esta profissão, aprendermos a elaborar um bom plano, criar atividades, mas o mais importante é saber lidar com estes casos.
Isso ninguém aprende na faculdade.
Percebo que é uma grande dificuldade que aflige a todos nós, e percebo isso nas aplicações de atividade que vc desenvolve em sala. É diferente em um ambiente "controlado", especializado e/ou privado. Entretanto mais nitidamente em um ambiente escolar público, como já disse muitas vezes, a frustração é inerente a esta profissão. Precisamos, tão somente, aprender a lidar com ela. Porque vai ter dias que você sairá da sala com este sentimento, mas haverão dias que farão valer a pena.