terça-feira, 29 de novembro de 2016

Escola Municipal Dra. Maria do Carmo Vilaça

Escola: Municipal Dra. Ma do Carmo Vilaça
Turma: 2º e 4º anos
Nome: Sindney Borges
Supervisor: Ednaldo Rodrigues
Data: 28 de Novembro de 2016


PLANO DE AULA VII


ROTEIRO:  AO SOM DO PASSO

Ø  CONTEÚDOS

Ø  Conceitual
§  Ritmo/ensaio
§  Estudo do pentagrama: Clave de Sol/Semibreve e mínima
§  Estudo do som: duração, intensidade e timbre.

Ø  Procedimental

§  Arranjo instrumental/Ensaio
§  Execução do Passo/Ensaio
§  Produção do pentagrama
§  Posição da clave no pentagrama
§  Distribuição da semibreve na pauta
§  Antecessor e sucessor das notas apresentadas
  
Ø  Atitudinal

§  Respeito às instruções dos professores
§  Respeito aos colegas
§  Interesse
§  Dedicação
§  Participação

Ø  OBJETIVOS

§  Executar pulsos rítmicos com as canções do repertório do semestre.
§  Realizar os movimentos do passo de acordo o gráfico
§  Identificar tempo e contratempos musicais no passo
§  Entender o conceito sonoro de duração, intensidade e timbre


Ø  METODOLOGIA 

ü  Roteiro, 4º Ano

Ensaio/Canções:
·         Mulher Rendeira;
·         Peixinho do mar;
·         Da abóbara faz melão
·         Tamborês – Grupo TRIII

1º Momento – 2º e 4º anos


ü  Trabalho de reconhecimento de pulsação e escala musical com passagem de bola. Canção da escala musical da série Gugudada. Com a bola na mão marcarei o pulso da música com as crianças de maneira que a passagem da bola tem que ser de acordo com a pulsação da canção. Quando chegar à parte da escala os alunos deixará de passar a bola e cantarão a escala. (Cada nota corresponde a uma parte do corpo).

ü  Com o estudo do pentagrama apresentarei aos alunos o pentagrama, a clave de Sol e as duas primeiras figuras musicais: semibreve e mínima. Junto com o estudo de duração, farei associações com as fitas trabalhadas na última aula e explicarei que as figuras musicais têm durações diferentes. Usarei as palavras Cho-co-la-te e Quen-te para eles perceberem que a semibreve é a figura musical de maior duração e a mínima equivale à metade da semibreve. Farei uma relação com as fitas trabalhadas na aula passada para eles associarem as notas à duração das fitas.

·        REPERTÓRIO
·         Mulher Rendeira
·         Peixinho do mar
·         Da abóbara faz melão
·         Tamborês
         

v  MATERIAIS UTILIZADOS

·         Violão
·         Balde
·         Udu
·         Caxixi
·         Maraca
·         Sino

·         Outros

RELATO
   
O comportamento dos alunos é uma situação pontual, volta e meia estamos sinalizando algum acontecimento desagradável vindo da parte deles. Às vezes entendo a frieza que alguns professores lidam com o assunto. Está cada vez mais enraizado as ações de violência escolar que chego a pensar que já aceitamos isso de uma forma mais natural. Quando se fala em ambiente escolar, a violência, a indisciplina, vêm associada ao termo.  Talvez não seja eles (os alunos) que tenham que mudar, eles já crescem envolvidos nesse meio. A Escola não é um ambiente gerador da violência, mas acaba concentrando-a porque a absorve do meio externo. O que se vê são crianças totalmente desligadas, descompromissadas, sem temor (não generalizando, claro). Acho que no meio de todo esse caos, ficar olhando e observar, apenas observar é importante. Ainda que não possa promover mudanças iniciais, mas pelo menos refletir sobre é importante porque mostra que há uma preocupação, principalmente uma preocupação em não se vitimizar diante da situação de indisciplina. 
Vi dois acontecimentos em sala que achei extremamente perigoso. Na turma do quarto ano um aluno deu um soco no rosto do outro que achei totalmente desnecessário. Não foi um ato impensado, uma reação automática. Ele deu porque covardemente quis dar. E o violentado se sentiu no direito de revidar gerando um clima tumultuado na sala. Assim como foi um soco, poderia ter sido algo muito pior. A sala estava quase que impossível de se fazer alguma coisa. 
Entendo até que deve haver uma autoridade por parte do professor na sala de aula para que eles entendam os limites. É preciso impor respeito, porisso que valorizo o diálogo inicial. Acho que criança precisa desse enfrentamento. Colocar ela noseu devido lugar. 
Sinto que quem mais perdem são eles porque nos dispomos a dar o melhor de nós, inclusive fazendo o que não podemos fazer. 
Mesmo com dificuldades realizamos um pequeno ensaio com os meninos nos instrumentos e as meninas com o canto e as coreografias. 


A turma do segundo ano, misericórdia! Apliquei duas atividades legais para fazer com eles, mas em todas as duas parei pela metade porque eles estavam se machucando ao correr para tocar o sino. Agem de forma impensada, não refletem sobre as coisas, se machucam, aff! Tem que parar a aula e conversar, mostrar valores morais, falar da vida, da importância dela, do futuro. Se estamos tematizando valores humanos, esses valores têm que ser falado nesses momentos difícieis de lidar. Se é um desabafo? Não sei, saí indignado. Me perguntando se é isso mesmo que quero pra minha vida, mas em casa, tranquilo, sempre reflito sobre tudo que me acontece e tento encontrar um fim, um meio. 
Não tenho receio de me abrir, de falar um pouco do que penso, que às vezes deixo de ter espectativas e vou deixando a vida me levar. Sou muito otimista e nada melhor do que um dia após o outro pra se sentir revigorado novamente. 

Um comentário:

  1. Este é o caminho.

    Não basta apenas à esta profissão, aprendermos a elaborar um bom plano, criar atividades, mas o mais importante é saber lidar com estes casos.

    Isso ninguém aprende na faculdade.

    Percebo que é uma grande dificuldade que aflige a todos nós, e percebo isso nas aplicações de atividade que vc desenvolve em sala. É diferente em um ambiente "controlado", especializado e/ou privado. Entretanto mais nitidamente em um ambiente escolar público, como já disse muitas vezes, a frustração é inerente a esta profissão. Precisamos, tão somente, aprender a lidar com ela. Porque vai ter dias que você sairá da sala com este sentimento, mas haverão dias que farão valer a pena.

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