Escola:
Municipal Dr.ª Mª. do Carmo Vilaça
Bolsista:
Tássio Silva
Supervisor:
Ednaldo Rodrigues
Coordenadora:
Mara Menezes
Turma:
2° ano B, 3° ano A e 4° ano A
Horário:
Quarta-feira pela manhã
Data:
06 de Dezembro de 2017
Mais uma
quarta-feira tranquila, ao chegar encontrei a turma bem vazia, cerca de 5
alunos. Um dia com o ar de que só teríamos bons ventos. Aos poucos a turma foi
se completando e em poucos minutos a sala já estava cheia. Tempo o suficiente
para dialogar com o professor Ednaldo e priorizar algumas coisas, já que
estamos perto do encerramento e tivemos algumas surpresas boas. Uma delas é que
a apresentação das crianças envolvidas com a flauta-doce em conjunto com as de
percussão no festival, acredito que pelo seu êxito foram convidadas a
reapresentar no encerramento, com isso fui em busca de todos os participantes
para usarmos parte da manhã com o treino.
De primeira,
optei por buscar os pequenos do sopro. É incrível e divertido ver claramente o
fluir da maturidade em conjunto com a evolução nas crianças, acho que todo
professor que faz o que ama sente esse prazer que não tem como explicar, só se
sente. Todo treino até hoje, a apresentação em público e também o tempo que
eles ficaram, da apresentação até hoje sem pegar no instrumento, tudo isso em
conjunto e alguns fatores me fazem acreditar no caminho deles para chegar onde
estão.
Agitado,
satisfatório e trabalhoso. Essas foram as características das nossa aula de
flauta de hoje. Dividi o grupo, os que estavam um passo a frente dos demais,
treinamos os trechos mais complicados da canção para apresentação e com a outra
equipe, fiz um treino forte de digitação direcionado as partes rápidas e
complicadas da música. Por fim convidei os pequenos da percussão e fizemos um
ensaio geral. Com todos mais seguros, tudo correu bem. Liberei os pequenos do
sopro e intensifiquei o treino com a galerinha da percussão. Com a intenção de
criar algo mais, por eles terem tanta habilidade rítmica, pensei em pegar
pesado, criar células rítmicas bem complicadas e assim foi nossa manhã de
treino, eu criava algo super complicado e em segundo eles já estavam tocando,
sorrindo, era uma diversão, ao mesmo tempo que diziam ser impossível fazer, já
faziam e queriam mais. Infelizmente tínhamos apenas esse dia para treinar e
pela complexidade dos movimentos, não era tempo suficiente para solidificar uma
apresentação.
E para
completar a manhã, fiquei auxiliando a atividade em sala. Um dia muito feliz e
com um toque fúnebre de tristeza que só vir perceber dias depois. Foi um dia
bem afetuoso, abraços carinhos, frases de carinho, sorrisos, pedidos e olhares.
a grande motivação por trás disso tudo é a silenciosa despedida, vinha sem
avisar e despercebida nos trazia todo esse amor a flor da pele.
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