segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

06 de Dezembro de 2017

Escola: Municipal Dr.ª Mª. do Carmo Vilaça
Bolsista: Tássio Silva
Supervisor: Ednaldo Rodrigues
Coordenadora: Mara Menezes
Turma: 2° ano B, 3° ano A e 4° ano A
Horário: Quarta-feira pela manhã
Data: 06 de Dezembro de 2017

Mais uma quarta-feira tranquila, ao chegar encontrei a turma bem vazia, cerca de 5 alunos. Um dia com o ar de que só teríamos bons ventos. Aos poucos a turma foi se completando e em poucos minutos a sala já estava cheia. Tempo o suficiente para dialogar com o professor Ednaldo e priorizar algumas coisas, já que estamos perto do encerramento e tivemos algumas surpresas boas. Uma delas é que a apresentação das crianças envolvidas com a flauta-doce em conjunto com as de percussão no festival, acredito que pelo seu êxito foram convidadas a reapresentar no encerramento, com isso fui em busca de todos os participantes para usarmos parte da manhã com o treino.
De primeira, optei por buscar os pequenos do sopro. É incrível e divertido ver claramente o fluir da maturidade em conjunto com a evolução nas crianças, acho que todo professor que faz o que ama sente esse prazer que não tem como explicar, só se sente. Todo treino até hoje, a apresentação em público e também o tempo que eles ficaram, da apresentação até hoje sem pegar no instrumento, tudo isso em conjunto e alguns fatores me fazem acreditar no caminho deles para chegar onde estão.
Agitado, satisfatório e trabalhoso. Essas foram as características das nossa aula de flauta de hoje. Dividi o grupo, os que estavam um passo a frente dos demais, treinamos os trechos mais complicados da canção para apresentação e com a outra equipe, fiz um treino forte de digitação direcionado as partes rápidas e complicadas da música. Por fim convidei os pequenos da percussão e fizemos um ensaio geral. Com todos mais seguros, tudo correu bem. Liberei os pequenos do sopro e intensifiquei o treino com a galerinha da percussão. Com a intenção de criar algo mais, por eles terem tanta habilidade rítmica, pensei em pegar pesado, criar células rítmicas bem complicadas e assim foi nossa manhã de treino, eu criava algo super complicado e em segundo eles já estavam tocando, sorrindo, era uma diversão, ao mesmo tempo que diziam ser impossível fazer, já faziam e queriam mais. Infelizmente tínhamos apenas esse dia para treinar e pela complexidade dos movimentos, não era tempo suficiente para solidificar uma apresentação.

E para completar a manhã, fiquei auxiliando a atividade em sala. Um dia muito feliz e com um toque fúnebre de tristeza que só vir perceber dias depois. Foi um dia bem afetuoso, abraços carinhos, frases de carinho, sorrisos, pedidos e olhares. a grande motivação por trás disso tudo é a silenciosa despedida, vinha sem avisar e despercebida nos trazia todo esse amor a flor da pele. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário