Escola Municipal Carmelitana do Menino Jesus
29/07/2015
29/07/2015
Herbert Cortes
Hoje começamos a ensaiar a banda rítmica percussiva que tocará o maracatu na culminância do projeto da Carmelitana.
Hoje começamos a ensaiar a banda rítmica percussiva que tocará o maracatu na culminância do projeto da Carmelitana.
Comecei com a turma do 5o. ano. Para contextualizá-los sobre onde era o nordeste, solicitei ao professor David o globo terrestre que temos na escola. Pedi que identificassem África e Brasil no mapa para logo falar-lhes sobre o nordeste e, mais especificamente sobre Pernambuco, de onde vem o nosso folguedo. Falei sobre as três principais etnias presentes no processo de formação do Brasil e as suas influências no folguedo como o figurino a música e instrumentação. A seguir lhes mostrei uma série de fotografias de grupos de maracatus pernambucanos com o rei, a rainha, o estandarte, a percussão e logo um vídeo com a interpretação do hino de Pernambuco em um palco de teatro.
https://www.youtube.com/watch?v=PUL3dd7b2Zo
Após matar as curiosidades deles sobre o maracatu, pedi que todos levantassem e formassem um círculo à frente das carteiras. A ideia é trabalhar com três instrumentos no maracatu: o agogô (substituindo as campanas), o xequerê e o ganzá, e a alfaia. Nesse primeiro dia trabalhamos os dois primeiros instrumentos. Com a roda formada contamos 1 e 2, um compasso binário, para que eles incorporassem o pulso. Em seguida transformei o som do agogô em uma frase que dizia : ''Vou pra, vou pra, vou pra Bahia'', e pedi que eles repetissem comigo enquanto marcavam o pulso. A colega Rose, chegou nesse momento e compôs a roda para auxiliar nessa tarefa. Apenas quando senti que estavam seguros eu distribui os instrumentos e com alguns minutos de ensaio, eles ja eram capazes de tocar em uníssono (quase todos). Em repeti a operação porém, desta vez, com a onomatopéia do ganzá : tic chic tic chic tic chic tic ad infinitum. Quando estavam seguros eu tirei metade dos xequerês e ofereci novamente agogôs para aqueles que haviam mostrado maior desenvoltura com o instrumento. Nesse momento David começou a tocar o atabaque fazendo o papel da alfaia e a banda estava formada. Em seguida eu assumi o atabaque e David cantou com eles o Banzo Maracatu, aproveitando que na turma haviam alguns componetes do coral. Ficou tudo muito interessante e o trabalho do dia foi cumprido sem maiores dificuldades. Grato David pela oportunidade e confiança.
https://www.youtube.com/watch?v=PUL3dd7b2Zo
Após matar as curiosidades deles sobre o maracatu, pedi que todos levantassem e formassem um círculo à frente das carteiras. A ideia é trabalhar com três instrumentos no maracatu: o agogô (substituindo as campanas), o xequerê e o ganzá, e a alfaia. Nesse primeiro dia trabalhamos os dois primeiros instrumentos. Com a roda formada contamos 1 e 2, um compasso binário, para que eles incorporassem o pulso. Em seguida transformei o som do agogô em uma frase que dizia : ''Vou pra, vou pra, vou pra Bahia'', e pedi que eles repetissem comigo enquanto marcavam o pulso. A colega Rose, chegou nesse momento e compôs a roda para auxiliar nessa tarefa. Apenas quando senti que estavam seguros eu distribui os instrumentos e com alguns minutos de ensaio, eles ja eram capazes de tocar em uníssono (quase todos). Em repeti a operação porém, desta vez, com a onomatopéia do ganzá : tic chic tic chic tic chic tic ad infinitum. Quando estavam seguros eu tirei metade dos xequerês e ofereci novamente agogôs para aqueles que haviam mostrado maior desenvoltura com o instrumento. Nesse momento David começou a tocar o atabaque fazendo o papel da alfaia e a banda estava formada. Em seguida eu assumi o atabaque e David cantou com eles o Banzo Maracatu, aproveitando que na turma haviam alguns componetes do coral. Ficou tudo muito interessante e o trabalho do dia foi cumprido sem maiores dificuldades. Grato David pela oportunidade e confiança.
Essa aula foi muito boa ! Todos ficaram atentos e com vontade de tocar mais.
ResponderExcluir